Como Fazer para Esquecer um Grande Amor Verdadeiro A essa questão há muito estamos debruçados, de modo, prezado leitor, que se a nada se prestar nossas assertivas adiante debruçadas; logo abaixo, ou no meio delas, você será agraciado com frases e pensamentos de grandes compositores, pensadores, escritores, músicos, e poetas, a exemplo de Bocage, Bilac, Dominguinhos, Neruda, Clarice Lispector, Flor Bela de Alma da Conceição Espanca (um poema, esse nome), Oswaldo Montenegro, Mario Quintana, Noel Rosa e outros grandes. Passamos então a estudar em nós mesmo, na esperança de conseguimos responder -- a contendo -- a questão apresentada, muito embora nos pareça uma tarefa invencível! Primeiramente devemos alertá-lo que esse grande amor que deu causa a essa crônica (ou carta), nasceu de um amor de verão, logo, não era de se esperar -- ao menos pelo lado dela -- que tal passatempo fosse algo mais que isso: um passatempo de verão. E, "para que eu não diga o seu nome ao final de um verso" (como bem alertou Bilac), podemos dizer o nome do heterônimo que a ela representa: Nathália é o nome da Musa! Oitenta por cento (80%) dos nossos poemas -- se não todos -- foram urdidos com o pensamento nesse nosso único grande amor verdadeiro realizado. . . e perdido! Um grande escritor já proclamou que somente possuímos verdadeiramente o que não conseguimos ter. Acrescentaríamos, também, o que possuímos mas, por obra e graça do tempo e do acaso, tornaram-se irremediavelmente perdidos. Cremos que tudo fizemos ao contrário do que faria quem verdadeiramente desejasse esquecer. De modo que iremos relatar o que fizemos, e se você deseja esquecer, procure um meio de fazer o contrário. Bom! Assim que caiu a ficha, varamos dias, tardes, noites, madrugadas e alvoreceres! E sempre revendo os lugares onde antes andávamos nós dois. Não é algo bom de se fazer. Ademais, Teresina é uma cidade pequena. Se hoje um giro de 100 (cem) quilômetros vence a cidade inteira, há 20 (vinte) anos, também, porém vencendo-se cidade-e-meia. E o pior é que, mesmo à tardinha, no antigo Green (Barzinho de MPB e loucuras mil e uísque com gelo), pra acabar nosso sossego, a música na FM repetia: "Eu sei que a vida se vive no presente... E pouco importa o que ficou pra trás! Mas é que ainda te vejo em minha frente... à luz difusa do abajour lilás!" (Música MPB na FM, in outubro de 1990) Ora, amigo, desse jeito ninguém esquece. E só aumenta o sofrer. Mas aqui, tudo é perto. Até a praia, que é longe, é perto! Se resolvíamos fugir de Teresina e das lembranças, íamos ao litoral. Mas foi nesse litoral que tivemos, no retorno, alterações inimagináveis de humores de amor, que resultariam (após uns 90 dias) em nosso final, sem que saibamos até hoje o que foi que efetivamente ocorreu, embora tenha sido maravilhoso, o modo como a reencontramos na praia, deitada na areia, chegamos de carro, e fizemos um círculo ao redor daquela Deusa Nathaliana e absortos de quão próximo estava o fim, vivemos os últimos dias de nossos melhores momentos, que haviam sidos iniciados há poucos dias, em Teresina, no dia do comício de Lula, na Avenida Frei Serafim. Esse episódio, o limiar, está escrito na obra Teresa Nathália e o Diário de André. De lembrar que a praia daqui, passeia-se de carro até o pneu bater nas águas do mar. É uma delícia, que recentemente vem sendo objeto de restrições, porém apenas em alguns trechos. Ademais que aquele pedaço de litoral foi por nós desbravados há mais de 30 (trinta) anos, quando ninguém havia por lá, onde praticávamos o Naturismo em pleno centro da Praia de Atalaia e, numa manhã inteira nus, eu e uma amiga, apenas duas ou três pessoas passaram por nós. Mais ao leste, apenas casebres de pescadores, sem energia elétrica, e apenas uma quitanda a comercializar enlatados, cachaça e fumo de corda. De modo que se um dia houver onde seja totalmente restrito o passeio de carro, nós pagaremos a multa, mas não deixaremos nunca de passear naqueles 10 (dez) quilômetros da Praia de Ataláia ao Coqueiro da Praia, e mais 2 (dois) quilômetros às Pedras de Coral do Farol do Itaqui, pois trata-se do único local, em todo o Brasil (nós conhecemos todo o litoral brasileiro) onde há uma faixa tão extensa para passear de automóvel entrando nas águas do mar. Disgressões à parte, o fato é que nunca sequer pensamos esquecê-la. Ela é a nossa mais linda e doce lembrança de um amor realizado, embora perdido no tempo e no espaço. Muitas meninas sofreram em nossas mãos, porque Nathália nunca saiu de nossos pensamentos. De modo, prezado leitor (se algum ainda estiver a ler), que você nunca deverá dizer para a pessoa que está com você, que você não consegue esquecer aquela pessoa. Nunca mesmo. Nunca diga uma asneira dessas, pois você acabará com o relacionamento. Acabamos dois casamentos por conta disso. Depois casamos de novo, e de novo, e de novo. E a única coisa boa que restou desses casamentos e acasalamentos são duas princesinhas que vieram a nascer, e que são a luz de nossos olhos. E ora com uma esposa, dez anos depois com outra, fomos a praias que eu nunca havia ido, e outras que fomos antes de conhecermos Nathália, e de onde não havia, dela, lembranças. Mas a lua, prezado leitor. A lua que brilhava cheia, refletindo no mar, por um segundo pensávamos, se ela também estaria a olhar naquele mesmo dado instante. Ou se por um encanto de magia, poderia estar a refletir também no Lago Paranoá, e nas meninas dos olhos de Nathália. Não há fuga para um grande amor verdadeiro. De modo que deve-se orar para que nunca ocorra com você essa perda de alguém que você sabe ser a sua outra metade. A nós nada restava fazer. Ir atrás dela? Dar murros em ponta de faca? Se havia dúvidas, as dúvidas eram dela! E nós já havíamos feito de tudo para perdê-la, pois o que pensávamos ser o certo, talvez o fosse, mas o fazíamos de modo errado. Na ânsia de vê-la entrávamos num avião e íamos bater por lá, na Asa Sul, mas esquecíamo-nos de fazer a barba, de passar num salão, de coisas básicas, porquanto o pensamento nada mais via, que não fosse o desejo de vê-la, de respirar daquele mesmo ar, de sentir aquele cheiro, aquele perfume de mulher, que de Nathália exala a todo instante em nossos pensamentos. E assim, sem saber o porquê, nosso amor se acabou. Ou melhor, fomos direcionados a nos darmos por satisfeito, e regressarmos às nossas paragens. E como disse Quintana, "de repente se passaram vinte anos", e tudo o que sabemos é que ainda somos loucos de amor e paixão, ainda estamos repletos, nosso coração ainda entra em taquicardia apenas e tão somente ao leve pensar, como se ainda adolescente fóssemos. E de um amor assim, prezado leitor amigo, e prezada leitora amiga, de um amor assim, ninguém escapa impune. É viver de amor ou dele morrer. Afinal bem disse o Pe. Vieira: "Amar não se conjuga no passado. Ou se ama para sempre, ou nunca se amou!". E disso pode ter certeza. É vero! (Lustato Tenterrara) "Quem fez o mar? E a minha Alma a sangrar? Quem me criou a mim? (...) Quem nos deu asas para andar de rastros? Quem nos deu olhos para ver os astros Sem nos dar braços para os alcançar?" (Flor Bela de Alma da Conceição Espanca) Leia na íntegra em http://literatura-florbela-espanca.blogspot.com Livro de Mágoas: Poema "Eu" Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida não tem norte, Sou a irmã do Sonho, e desta sorte Sou a crucificada… a dolorida… Leia mais em Fonte: http://literatura-florbela-espanca.blogspot.com/2013/07/natali -sorrentino-perfil-do-recanto-das-letras-com-o-poema-eu- do-livro-de-magoas-de-florbela-espanca.html (Flor Bela de Alma da Conceição Espanca) | |
Clique aqui para acessar a publicação Como Fazer um Poema de Amor Verdadeiro, no Site do Escritor com Mp3 Free-Download da música Amar Você (Você Sabe) do CD Netinha MPBar, de Netinha Piauí http://www.lustato.com/visualizar.php?idt=3219981 "Eu!" Clarice Lispector "Sou como você me vê... Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar... Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento. (...) Leia mais em: Fonte: http://literatura-clarice-lispector.blogspot.com.br/2013/07/auto-definicao-de-clarice-lispector-na-pagina-literaria-da-escritora-rayanne-shuchter.html Clarice Lispector Endereço da imagem acima: http://www.lustato.com/usuarios/19983/fotos/902740.jpg com w600px e h364px, com 103 KB para acessar com w1142px e h694px, com 1MB Tamanho Tela Cheia, com alta resolução, HQ, acesse a url http://www.lustato.com/usuarios/19983/fotos/902754.png Ir para o Texto "Hay personas que hacen del Sol..." no Fim desta Página |
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"Honestidade é um bem muito valioso. Não a espere de pessoas baratas!"( Warren Buffet)Tradutor: "Versão" by Lustato Tenterrara |
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Só quem teve um filho
e conviveu com ele os 18 e os 36 primeiros meses de sua vida compreenderá esse poema. Um Bêbe, a tudo prescrutando e a tudo entendendo. É um Momento Mágico. Único! Fotopoema com 30kb. Para acessar com 223kb (melhor qualidade), copie o link http://www.lustato.com/usuarios/19983/fotos/898559.png Copie a url para acessar o Fotopoema com 1024 x 768px, 3.6MB HQ PNG http://www.lustato.com/usuarios/19983/fotos/898492.png Belíssima imagem. Cobre toda a tela do monitor. Vale a pena copiar a url http://www.lustato.com/usuarios/19983/fotos/898492.png
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